Aprendi que...

Tenho muito orgulho de mim. E mesmo achando que ia morrer em cada decepção estou aqui toda remendada, mas satisfeita por não desistir de mim.

Aprendi muito com os erros e, sobretudo com as pessoas que passaram pela minha vida, as que permaneceram ainda vão me ensinar muito, as que foram já cumpriram seu papel. Sou grata aos ‘nãos’ que recebi, aos ‘você não é capaz’... eles me trouxeram onde estou hoje.

E as coisas continuam mudando, o tempo continua passando e cada dia é um dia a menos, cada aniversário é um ano a menos, e ainda continuo errando bastante por não compreender o tempo de Deus. Sou ansiosa, não sei mesmo esperar e isso me dói as vezes, porque o que eu preciso nem sempre é o que eu quero.

Apesar dos meus defeitos, fico feliz por aprender que as pessoas nem sempre vão gostar de mim como gosto delas, e que as vezes elas vão embora, e tá tudo bem! Aprendi que amizade não significa presença, os meus poucos e bons amigos continuam sendo meus amigos mesmo em outras cidades, aprendi que algumas pessoas vão mentir e me fazer chorar, mas no outro dia tudo ficará bem.

Aprendi que vou receber ajuda de quem eu jamais imaginaria que pudesse me ajudar, e serei ignorada por algumas pessoas que eu confiava. Aprendi com meu avô que a guerra não para por causa de um soldado... e por mais que seja dolorido devemos continuar lutando enquanto houver sonhos.

Aprendi que ir deitar chorando faz a gente dormir de boca aberta porque o nariz entope. Aprendi a esquecer e a perdoar, porque entendi que não tenho talento para odiar ninguém... Aprendi a acreditar que nem tudo está perdido , pelo menos enquanto você ainda estiver respirando...

Sabe o que me deixa contente? Saber que não preciso revidar nenhum insulto, porque aprendi que a única coisa que vale a pena revidar é o amor... Ame mais, julgue menos.

E quer uma dica? Os problemas vão continuar existindo sempre, e não há Escitalopram que os resolva!

Carpe Diem.

29/11/2018