MEU VELHO AMIGO!
MEU VELHO AMIGO!
Meu velho amigo meu caderno onde deixei
Minhas linhas desenhas ou escritas
Com minha velha caneta tinteiro.
Velhas lembranças vividas ou esquecidas
Num canto qualquer.
Naquela sala solitária, escura como eu mesma.
Meu velho amigo meu caderno.
Ainda encima da mesma mesa empoeirada
Amarelado pelo tempo.
Ainda consigo ler aquelas linhas que me
Acompanhava nas minhas noites de agonia.
Somos sombras que resiste no tempo no
Espaço solidão que nos assola.
Um dia alguém perguntará de quem seria
Este monte de folhas amareladas.
De quem seria?
Será que alguém saberá responder!
Meu velho amigo!
Eudalia Martins...