Marasmo.

Mesmo sabendo do esfomeado que sou.

Mesmo sabendo que se me chamar eu vou.

A danada.

Tem a coragem de colocar uma saia tão curta

Que olhando por debaixo da para ver o umbigo.

E muita sacanas com um pobre de um escrivão.

Que vive amargurado na secura de uma solidão.

E ai que faço.

Pois as línguas compridas escondidas por trás de portas e cortinas.

Doidas por uma fofoca fazer..

Ai na indecisão.

Só o que me resta e o aroma do seu perfume que ficou.

E abro a boca aproveitando o seu cheirinho que o danado do vento me tirou.

Resmungando e aceitando me assim como sou.

Rezo para que chegue logo o amanhã.

Pois a minha vontade de te ver e tanta.

Que durmo acordado dando margem aos pensamentos.

Único incentivo que me leva a você.

JC

Tracaja
Enviado por Tracaja em 30/09/2020
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