Marasmo.
Mesmo sabendo do esfomeado que sou.
Mesmo sabendo que se me chamar eu vou.
A danada.
Tem a coragem de colocar uma saia tão curta
Que olhando por debaixo da para ver o umbigo.
E muita sacanas com um pobre de um escrivão.
Que vive amargurado na secura de uma solidão.
E ai que faço.
Pois as línguas compridas escondidas por trás de portas e cortinas.
Doidas por uma fofoca fazer..
Ai na indecisão.
Só o que me resta e o aroma do seu perfume que ficou.
E abro a boca aproveitando o seu cheirinho que o danado do vento me tirou.
Resmungando e aceitando me assim como sou.
Rezo para que chegue logo o amanhã.
Pois a minha vontade de te ver e tanta.
Que durmo acordado dando margem aos pensamentos.
Único incentivo que me leva a você.
JC