pensamentos
Como sabemos que deixamos de existir?
Quando morremos?
Ou quando nos perdemos de nós?
Morrer talvez seja só uma passagem,
uma ruptura entre o material e o espiritual.
Talvez doa um pouco.
Não! Deve doer muito.
Mas, não é deixar de existir.
É existir para além de ver... de ter... É Ser!
Existir essencialmente.
Sem rótulos... sem formas... sem roupa.
Deve ser o existir na plenitude de si.
Nos perder de nós,
isso sim é deixar de existir.
É perder a identidade... o Ser... o Si.
É a mais penosa e cruel forma de partir.
Estar aqui, ali e não saber-se,
Aparecer sem nada ser.
Vestir-se do lindo... do outro.
Mas, nunca de si.
É saber-se vivo,
E nada sentir!