DIÁRIO DE BORDO

Noites são para o descanso, salvo algumas exceções, profissionais que madrugam, boêmios, insones ou os enamorados da lua, que ficam acordados até o galo cantar. Eu, de minha parte, gosto de dormir, e com este tempo que se faz aqui na região, com temperaturas mais amenas e chuva, providencial chuva, o sono persiste.

Esta madrugada acordei com barulho da chuva, um agitar suave das folhas de um arvore que tenho próximo a janela do quarto, e aquele som é muito melódico e gratificante. Dias secos, queimadas e ar muito saturado, a chuva é mesmo abençoada.

Como eu dizia, acordei de madrugada, ouvi o barulho cadenciado da chuva, lembrei que adentramos a primavera, olhei a cortina na janela; escuridão, e a estação estava iniciando assim, com sua força natural. Como é bom dormir e poder relaxar, ter um abrigo, um lar, uma cama para “descansar o esqueleto,” como diz meu velho pai, imbuída desses pensamentos, adormeci, e quando despertei, já quase na hora de tomar café e sair para mais uma rotina, a preguiça e a vontade de ficar mais um pouquinho, mas o sono foi bom, recuperador e também, sonhador, mas isto é para outro texto. O dia espera e a vida impera!

Aos vinte e dois dias do mês primaveril, aqui no hemisfério sul, do ano de dois mil e vinte.

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Lia Fátima
Enviado por Lia Fátima em 22/09/2020
Reeditado em 07/01/2021
Código do texto: T7069505
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