Monólogo Teatral sobre sagrado feminino (Texto feminino para monólogo, texto para esquete teatral adulto)
Monólogo teatral:
"Só nós sabemos as dores e as delícias de ser mulher"
autora: Thaís Falleiros
(Mulher em frente ao espelho, penteando os cabelos e se admirando)
(Pensativa:) Chega um momento da vida em que preferimos a essência!
O natural torna-se o principal. Nos olhamos no espelho e gostamos do que vemos, porque já não há mais espaço para o excesso, ele foi preenchido pelo amor próprio. Juntamos os pedaços e nos tornamos inteiras. (rindo:) E aí, até a então tão querida maquiagem se torna agora bobagem, desnecessária, pois meu rosto, com todas as marcas, é perfeito.
(Com firmeza:) O olhar é para dentro!
(Para o público/câmera:) Claro que de vez em quando passar uma base, um rímel, um batom é muito bom! Mas disso não somos mais prisioneiras, afinal, somos inteiras! Se eu quiser passo, se não quiser, curto as minhas olheiras.
O cabelo, não há mais a necessidade de pintar, de alisar, de definir, de mudar, de tentar "consertar". Há coisas mais importantes para pensar. A gente penteia, apara, corta, hidrata, mas isso não é o que realmente importa. A gente cuida com carinho sim, mas isso não é o mais importante de mim. É só a casca.
Por ela, sou muito grata. Mas olhar para dentro é muito mais urgente, entende?
(Indignada:) Esse mundo doido nos fez esquecer que somos gente, e como tal, crescemos, envelhecemos, engordamos, emagrecemos, "enruguecemos", morremos. Mas o que realmente importa é como a gente se sente aqui dentro! O que realmente importa é estar sempre aprendendo e evoluindo até chegar a hora de se sentir em paz com você mesma.
(Com carinho:) Você deve cuidar do corpo sim, é sua casa. Limpar o jardim, torná-lo colorido é lindo e todas nós adoramos isso. Mas onde realmente moramos é lá dentro. Fazer uma faxina no interior requer muito mais que talento, é preciso persistência, paciência e um tanto de resiliência.
(Em paz:) Nesse momento, tudo se faz perfeito.
À princípio, olhar para dentro, dá a impressão de que estamos ardendo, doendo. A gente mexe nas feridas, olha para as que, por muito tempo, deixamos escondidas, e finalmente as curamos. E quem tem essa coragem, torna-se sua própria ancoragem de força! E aí, moça, não há quem possa te derrubar!
(Feliz:)Você se torna linda do jeito que é, da cabeça aos pés. É uma energia que contagia. Não é magia, é só a auto estima.
(Forte:) Bruxa ou fada, chamem-nos do que quiser. Só nós sabemos as dores e as delícias de ser mulher!
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Olá! Escrevi esse texto com muito carinho, espero que goste e que se sinta inspirada para reproduzi-lo. Ele já está registrado!
Apenas exijo que cite a autoria sempre que for representar. Isso é muito importante para todos os autores e dramaturgos.
Se precisar de uma autorização formal, meu whatsApp é: (19)9.9432-8823.
Também tenho um insta, face e youtube onde produzo conteúdos infantis de contação de histórias: @tata.batata.oficial.
Gratidão,
Thaís Falleiros.
(Ah, as sugestões de ações são apenas sugestões! O intuito é ajudar, mas sinta-se livre para criar! Explore vários sentimentos, pois isso te ajuda a mostrar mais facetas de si mesma como atriz!)