A VERDADEIRA MALDIÇÃO DO FARAÓ

A lenda da maldição do Faraó, de que quem violasse as tumbas dos antigos faraós egípcios seria punido com a morte, teve origem no início do século XX, quando nas escavações no Egito vários arqueólogos morreram de forma misteriosa pouco tempo depois, principalmente após a tumba de Tutancâmon ser aberta. Hoje já se sabe que uma causa muito provável para esses óbitos seria nada mais nada menos que a inalação de bactérias que estavam naqueles sarcófagos pelos milhares de anos. Todavia, e se eu te dissesse que uma verdadeira "maldição do faraó" de fato existe e é ainda muito mais mortal!

Quando Moisés ia com seu irmão Aarão falar com o faraó para pedir sua permissão para que o povo hebreu pudesse deixar o Egito, o tirano, sempre de coração endurecido, jamais cedia, ainda que as terríveis pragas enviadas pelo Criador assolassem seu país e seu povo, e somente após a última delas, quando todos os primogênitos foram mortos, incluindo o seu próprio filho, foi que ele finalmente permitiu a saída do povo escravizado, e ainda assim os perseguiu, só vindo aqueles a parar quando foram afogados pelas águas do Mar Vermelho. Pois bem, neste famoso acontecimento bíblico, há um triste fato: o coração duro do faraó habita em muita gente.

Seja não só por mera tolice e ignorância em não aceitar a evidência de algo, teimando até as ultimas consequências, mas também por puro orgulho e maldade em não ceder quando o outro pede algo humildemente, essas pessoas, por mais que sofram com "pragas" e mais "pragas", empinam seus narizes e só sabem negar. Infelizmente, quando chega uma hora que decidem ceder, muitas delas ainda continuam a perseguir seu próximo e só param a ponto de serem submersas pelo mar da vida.

Logo, eis aí o que poderíamos chamar de a verdadeira maldição do faraó e Deus, em Sua palavra, nos mostra todas as consequências dos nossos males, mas, na miséria da nossa estupidez, fechamos nossos olhos e terminamos no sofrimento que poderia ser evitado. Que sejamos, em oposição ao soberano egípcio, como Moisés, em sua justiça e obediência para com a voz do Senhor e sempre digamos "eis-me aqui!".