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Eu não sei se eles são confiáveis

Eu arranco um fio de cabelo da escuridão

Para iluminar o ventre das fadas

E os mortos como a borboleta que corroe seus ossos fragilizados

Derrama o sangue em colmeias para drenar o gosto das flores

Eu vou sugar o néctar que jorra em sua boca e contrair um novo amanhã feito pra manter os gritos da voz presa nas entranhas do meu 'eu'

E amanhã eu acordo nas costas de um anjo aborrecido esperando por uma nova chance de recuar e implorar mais uma vez

Um Rio de lágrimas pra afogar violentamente até o fundo dos seus olhos e imergir do outro lado

De sua confusão

Brevemente

Wel Soares
Enviado por Wel Soares em 12/09/2020
Reeditado em 12/09/2020
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