Filhos? Que absurdo!
Você pode fumar maconha, pode incrementar as fileiras das passeatas pró-aborto na Av. Paulista, pode dizer que é homo, anti, trans ou tutti quanti sexual, pode afirmar, aos brados, que o Lula é inocente, que ele bebe água que passarinho bebe, que Beethoven é melhor do que Mozart, que o Nazismo matou mais gente do que o Comunismo, que a Bíblia pode ser interpretada à revelia da Tradição, que o Data Folha e o Ibope são a expressão cristalina da verdade, que a Tati Quebra-Barraco é mais bela do que a Gal Gadot, que a Anita canta melhor do que a Carmen Monarcha, que, a propósito, André Rieu não usa efeitos de sonoplastia nos seus shows, que a Katheryn Winnick não está para lá dos quarenta, que Machado de Assis nunca soube o que era ironia, que os Antifas são sanctos de sétima morada, que o Felipe Feto Semi-Abortado ganha de lavada do professor Olavo em um debate sobre o modus operandi da mentalidade revolucionária, que a rainha Vitória tinha mais higiene do que Berta de Laon, que Isaac Newton não foi um bruxo alquimista com sérios e permanentes problemas psíquicos, que a Revolução Francesa matou foi pouco, que a Igreja Católica é o supra-sumo da breguice, que não existe verdade objetiva, que as catedrais de toda a Europa devem mesmo ser derrubadas para a edificação de mesquitas, mas, meu chapa, se você disser que deseja casar e ter uma carrada de filhos, você é abjeto, menos do que um verme peludo e purulento. Você é um, como mesmo? Ah, sim, um puta fascista insolente!