o que eu quero
Não tenho medo da morte
Tenho medo de, em vida, morrer
Tenho medo de não viver
O que ansiosamente não paro de querer
Não tenho medo do azar
Que pode atravessar meu destino
Serenamente, vou indo
Sem saber
Nem ver
No fundo, eu quero a paz inconsciente
a serenidade constante
e o medo ausente
Quero a alegria presente
e me deixar menos
pelo que não importa
No fundo
muitas coisas não importam