Havia na porta do meu armário, quando adolescente, uma frase que me inspirava nos momentos de luta atribuída a Ghandhi:
¨Não acredite em realização sem esforço!¨
¨Não acredite em realização sem esforço!¨
Devo dizer que foi muito judiciosa na minha vida. Assim, estudei bastante queimando pestanas conseguindo obter sucesso nas paragens materiais da existência vindo a ocupar cargo público em concurso de relevância. Também fui feliz nas práticas desportivas obtendo resultados ao condicionar o meu físico a obter mais e mais dentro dos limites da minha linha encarnatória.
No entanto, ao focar no crescimento espiritual, notei que o ¨esforço¨ não significava lutar para obter ou ser ¨mais¨, porém para ¨largar/soltar/ser/fazer menos¨. Conceito difícil ao ocidental que luta contra o tempo e para o qual o tempo é dinheiro e não pode ser desperdiçado.
O investimento no espiritual é perda para o ocidental. Isso é um atrapalho ascencional terrível.
Então, dentro do caminho da luz fui aprendendo com muitos mestres o ¨não ser¨, ¨não fazer¨ e ¨não lutar¨. Em verdade, é uma luta inversa na qual a rendição diante da matéria é a pura vitória.
Ilustremos: não faço esforço algum para não beber álcool. Não lutei contra. Simplesmente aceitei que era, e sou, mais feliz não bebendo. Isso me atribui notável força perante as hordas do mundo. Fui não bebendo e sendo feliz enquanto os que bebiam se esforçavam para me mostrar o quão infeliz eu era não bebendo. Uma ironia da vida. Compreendem? Os que já estão na bebida não veem como feliz, por si, o caminho dos abstêmios. E, de fato, não beber não é a única coisa, mas é uma coisa dentres as várias a ¨soltar¨.
No caminho ascencional vamos descobrindo e deixando para trás e para o lado forças do atraso. Deixei o beber, nem cheguei a entrar no fumar. Agora, trabalho o comer para obter o equilíbrio fundamental. Dia após dia vou descobrindo a alegria de comer o suficiente, o necessário, o fundamental para manter meu corpo, minha mente e espírito saudáveis.
A mesma metodologia que usei diante do não fumar e do não beber vou construindo no ¨comer para viver¨.
A comida sustenta o corpo e provê saúde até um determinado ponto. Ultrapassando esse ponto o excesso se traduz em um arquétipo mozaico de doenças variadas. Como praticamente tudo na matéria, os excessos podem fazer tanto mal quanto as carências.
É no caminho do meio, do equilíbrio, da sensatez que se encontra a felicidade.
Então, também irá parar de provar as delícias da mesa?
Não, mas provarei o suficente para satisfazer o paladar sem adoecer o corpo.
A gula, assim, é mais um largar no caminho da felicidade.
Ainda podemos falar da vaidade, da ambição, da busca pelo poder, dos ciúmes, mas construindo um ¨largar¨ nas bases materiais essas energias destrutivas morais irão sendo atenuadas. Ademais, vamos construindo a solída base da consciência que a tudo vê, aprecia, supera e sobrevive. O não esforço é, em verdade, um burilamento no campo da busca da sabedoria essencial. A vida material dura ensina, mas seu ensino consome milênios. Usando a sabedoria adianta-se e se é mais feliz com precocidade.
Use sua força para se libertar! Deixe e cresça!
Está escrito!
No entanto, ao focar no crescimento espiritual, notei que o ¨esforço¨ não significava lutar para obter ou ser ¨mais¨, porém para ¨largar/soltar/ser/fazer menos¨. Conceito difícil ao ocidental que luta contra o tempo e para o qual o tempo é dinheiro e não pode ser desperdiçado.
O investimento no espiritual é perda para o ocidental. Isso é um atrapalho ascencional terrível.
Então, dentro do caminho da luz fui aprendendo com muitos mestres o ¨não ser¨, ¨não fazer¨ e ¨não lutar¨. Em verdade, é uma luta inversa na qual a rendição diante da matéria é a pura vitória.
Ilustremos: não faço esforço algum para não beber álcool. Não lutei contra. Simplesmente aceitei que era, e sou, mais feliz não bebendo. Isso me atribui notável força perante as hordas do mundo. Fui não bebendo e sendo feliz enquanto os que bebiam se esforçavam para me mostrar o quão infeliz eu era não bebendo. Uma ironia da vida. Compreendem? Os que já estão na bebida não veem como feliz, por si, o caminho dos abstêmios. E, de fato, não beber não é a única coisa, mas é uma coisa dentres as várias a ¨soltar¨.
No caminho ascencional vamos descobrindo e deixando para trás e para o lado forças do atraso. Deixei o beber, nem cheguei a entrar no fumar. Agora, trabalho o comer para obter o equilíbrio fundamental. Dia após dia vou descobrindo a alegria de comer o suficiente, o necessário, o fundamental para manter meu corpo, minha mente e espírito saudáveis.
A mesma metodologia que usei diante do não fumar e do não beber vou construindo no ¨comer para viver¨.
A comida sustenta o corpo e provê saúde até um determinado ponto. Ultrapassando esse ponto o excesso se traduz em um arquétipo mozaico de doenças variadas. Como praticamente tudo na matéria, os excessos podem fazer tanto mal quanto as carências.
É no caminho do meio, do equilíbrio, da sensatez que se encontra a felicidade.
Então, também irá parar de provar as delícias da mesa?
Não, mas provarei o suficente para satisfazer o paladar sem adoecer o corpo.
A gula, assim, é mais um largar no caminho da felicidade.
Ainda podemos falar da vaidade, da ambição, da busca pelo poder, dos ciúmes, mas construindo um ¨largar¨ nas bases materiais essas energias destrutivas morais irão sendo atenuadas. Ademais, vamos construindo a solída base da consciência que a tudo vê, aprecia, supera e sobrevive. O não esforço é, em verdade, um burilamento no campo da busca da sabedoria essencial. A vida material dura ensina, mas seu ensino consome milênios. Usando a sabedoria adianta-se e se é mais feliz com precocidade.
Use sua força para se libertar! Deixe e cresça!
Está escrito!