Um bater de porta,
um fechar de tranca,
susto espasmo,
assombro constante.
Queda-se em partes
a humanidade.
Ecos rondam o juízo,
render os rendidos,
comprar os vendidos.
Mundo beirando beiras,
parece fim de bebedeira.
Vida num pelejo ao acaso.
Anda tudo tão morrido...
Cada passo transfigurado.
Pés titubeantes caminham
sobre escorregadias bordas
do mundo que pende num cair.
Fecho os olhos,
tapo os ouvidos
aos tantos gritos,
oro a um Deus e ao infinito...