Eu e Ele
Por que me asolas?
Por que você sou eu?
Por que se mantém cativo aos seus extintos?
A porta da cela nunca esteve fechada
O homem é fruto do meio
Não te atentas aos sinais?
Sigo em estado de sucumbência
Como todos aqueles pensamentos matinais
Se teu criador entende seus processos
Por que não suportar os seus?
Estou bem diante de mim
E confesso, criei um monstro.
Como numa luta contra o tempo
Tento acertar os meus ponteiros
E então, o Eu me perguntou:
- Será que ainda te resta tempo?
E enfim, Ele respondeu:
- Nada te resta, o agora já se faz presente.