Livre

Me sentia presa

Meu grito trancado na garanta

Sufocava-me, pouco a pouco

Corta

ndo-me aos pedaços

Dia após dia.

Até que cheguei ao meu limite!

Comecei libertar-me

De tudo o que me fazia mal,

Arrancando a adaga presa na garganta!

Demorei para perceber

Que sou dona das minhas vontades.

Que posso voar para longe,

Deixando tudo o que me faz mal.

Fui a minha própria carcereira

Durante todos esses anos.

Mas, hoje eu sei,

Sou livre para fazer as minhas escolhas!

Dei as costas para tudo!

Libertei- me!

As algemas estão abertas

Agora, cabe a mim, decidir.

Cada passo que eu der

De hoje em diante,

Será rumo a felicidade

Porque eu mereço!

Ana Paula Ramos Medeiros
Enviado por Ana Paula Ramos Medeiros em 25/08/2020
Reeditado em 23/02/2022
Código do texto: T7045391
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