Livre
Me sentia presa
Meu grito trancado na garanta
Sufocava-me, pouco a pouco
Corta
ndo-me aos pedaços
Dia após dia.
Até que cheguei ao meu limite!
Comecei libertar-me
De tudo o que me fazia mal,
Arrancando a adaga presa na garganta!
Demorei para perceber
Que sou dona das minhas vontades.
Que posso voar para longe,
Deixando tudo o que me faz mal.
Fui a minha própria carcereira
Durante todos esses anos.
Mas, hoje eu sei,
Sou livre para fazer as minhas escolhas!
Dei as costas para tudo!
Libertei- me!
As algemas estão abertas
Agora, cabe a mim, decidir.
Cada passo que eu der
De hoje em diante,
Será rumo a felicidade
Porque eu mereço!