É O QUE SINTO AGORA - 24/08/20 17h03

Não te ver não é o que quero. Mas não te ver, ou diminuir as vezes em que te vejo, foi a forma que pensei pra não te querer tanto... Pra fazer esse meu imenso desejo por ti se arrefecer e ficar no nível doce, e normal, de uma amizade... como a sua por mim...

Pra você ter uma ideia, a gente se viu no seu aniversário e eu resisti o restante da semana toda sem ir na tua sala... mas na sexta eu fui... e fiquei menos de dois minutos... quase na hora do almoço pra ter a justificativa de que já tava indo pra casa... mas foi só te ver ali, de blusa rosa... com esse cabelo que me faz por a mão na vista agora mesmo em que tou digitando... e essa pele, esse olhar, esse rosto lindo, essa voz, esse sorriso... bastaram dois minutos pra eu passar o resto da sexta pensando em ti, olhando tua foto no zap (coisa que eu tava resistindo)... e pra ficar te desejando sem poder te ter...

Não quero te passar dilema, nem responsabilidade, muito menos culpa... nunca culpa... Você só me fez bem... e te agradeço demais pela sensações de afeto que me fez sentir... eu gosto de você, menina, muito mais do que eu deveria... e tou lutando pra que isso fique em patamares civilizados de convivência... e eu pare de me machucar... e não te machuque... eu diminuí as idas até aí... mas, saiba, todos os meus nervos estão a rogar por ti...

Lembrei de uma música do Gilberto Gil que acho linda: “Deixar você ir... não vai ser bom, não vai ser bom pra você nem melhor pra mim... Pensar que é só deixar de ver e acabou, vai acabar muito pior”... tomara que ele esteja errado...