Amor criativo
Aprende-se que um coração partido, desencadeia ao nosso cérebro, na mesma região das dores física, sinais de dor e de angustia para nosso sistema nervoso, elevando a nossa pressão, a frequência cardíaca, nos deixando com dor no peito muito grande.
Quando a gente termina ou é terminado um relacionamento percebemos que talvez nem estávamos juntos, estávamos criando possibilidades com essa pessoa com a qual acreditávamos amar ou amávamos mesmo de verdade.
Criamos a possibilidade de que é só esperar um tempo para que tudo volte ao que era antes.
Mas vemos que eu era outra pessoa que ela pensava eu ser, e eu vice-versa.
Nesse fantástico mundo criativo de nossa mente, criamos o que queremos.
Aí, descobrimos que existem duas coisas a seguir, uma boa e outra ruim.
A ruim é que vamos passar pelo processo que falei antes, o cérebro manda aqueles sinais de angustia e tudo mais, e a dor é doida mesmo.
Nosso cérebro se acostumou com aquela onda química boa de dopamina e ocitocina nos dando a sensação de felicidade e amor.
Agora com o coração assim, machucado, nosso cérebro manda um bando de química ruim, criando dor de cabeça, tensão, dor no peito e tristeza.
Nosso corpo quer, deseja, implora por aquelas coisas boas, mas não temos.
A loucura de tudo isso é que o amor é essa explosão química, que vai e vem, explodindo a todo o momento, e a decepção também.
Nosso corpo vai se acostumando e vamos seguindo em frente, guardando as coisas boas do que passou, porque as ruins têm que jogar fora.
Eu particularmente acredito que é possível ter um relacionamento franco de carinho e respeito por alguém, nisso é construído o amor, um amor sem amarras.
Basta seguir algumas regras de que ninguém é perfeito, que cada pessoa tem seu mundo, seus sonhos, e estou somente nesse ou naquele instante, fazendo parte dele, então eu devo aproveitar e ser o máximo que eu posso ser pra mim mesmo e para essa pessoa, me despindo de todas as armaduras que construí nos tempos de dor.
Tá com medo de se expor?
Então fique sem experimentar.