VIVENCIAÇÃO
A transdução, transmissão e modulação das mostras de sintomas cometidos em resposta ao estímulo nocivo da crueldade fenomenológica da dor são complexas e distintas do papel funcional do conceito mal compreendido da indução da aflição para responder a lesões e sofrimento.
Não questionando o mérito de viver a qualquer custo, mas negando o despropósito do enlevo de apreciar o sofrimento como um preceito para sobreviver, porque, ser no mundo é continuar superando a seletividade malpropícia.
Muitas pessoas são infelizes sofrendo de depressão emocional ou dor física ao longo da vida, e nas garras do desespero culpam sua miséria na própria natureza do mundo porque não conseguem contrastar sua sensação de desolação com memórias alegres achando a própria noção de felicidade cognitivamente sem sentido.
Em contraste, os contentados em sua euforia, independem da lembrança de sofrimento para serem felizes, dotados de gradientes de sublimidade para animar suas vidas e infundir seus pensamentos livres do acesso cognitivo à natureza e às texturas variantes do sofrimento sem conceber como seria ter uma doença mental crônica.
Todavia, essa ausência de contraste, a inconcebível experiência desagradável, não deixa os extáticos menos felizes, embora sujeitos ao equivalente funcional da experiência aversiva, e serem capazes de fazer analogias e traçar paralelos.
Na forma tradicional de vida, a composição necessária para o equilíbrio de existir é o prazer e a dor. O bem-estar subjetivo e o prazer biológico permanente nos incapacitariam nas habilidades de sobrevivência autônoma e na intencionalidade definida do comportamento direcionado a um objetivo, e morreríamos de negligência geral. Demais, a variedade é indispensável para o bem-estar pessoal.
Prazer e dor parecem mais seguro e equilibrado do que celebrar a existência ficando infindavelmente extasiado em nossa cabeça. Experimentar o calor salgado, as queimaduras de sol e o ardor nos olhos num dia à beira-mar, ou, o labor de uma longa caminhada ao ar livre, montar uma tenda, cortar lenha, fazer fogo, cozinhar e dormir em meio à natureza longe do aconchego familiar de nosso quarto e colchão macio, soam mais realísticos do que pensar na concepção convencional do paraíso no Céu.