REFLEXÕES DE VIDAS PASSADAS

O tema é muito polêmico. Entretanto, à luz da verdade, devemos refletir sobre a vida dos grandes gênios dos séculos passados, muitos deles não chegaram aos trinta anos de idade e deixaram obra para a eternidade...

Antonio Frederico de Castro Alves, o poeta dos escravos, viveu 23 anos. Wolfgang Amadeus Mozart viveu menos de trinta anos e suas obras permanecem...

As explicações científicas estão nos gens que herdaram dos seus ancestrais...Um homem aos vinte anos de idade não pode ser um erudito. Castro Alves e Mozart já o eram a essa idade.

Numa época que não havia livros ou discos, as comunicações eram precárias, não havia rádio, cinema, televisão...

Os espíritas crêem na reencarnação que, em tese, explicaria esses fenômenos. E que não me ponham à frente do Padre Quevedo, que nem Cristo explica...

Às vezes acordo altas horas da madrugada com algo para passar para o papel. Sem ter sonhado, sem ter pensado antes de ir dormir... Venho correndo ao computador e deixo aquilo que me vem da alma.

Tenho a impressão que vivi outras vidas. Vejo pessoas e cidades como se as conhecesse, sem jamais tê-las visto nesta vida.

Por outro lado, os obstáculos que tenho de enfrentar e vencer para sobreviver são tantos, que confesso, já teria desistido se esta vida terminasse numa cova qualquer.

Creio em Deus todo poderoso, que me dá forças para vencer batalhas impossíveis. Mas creio que Êle precisa de um grande Exército de Anjos para comandar os diversos planos de vida que devem existir na caminhada do homem buscando a Luz.

E depois, não há Reis sem súditos...

Tenho certeza de que estamos aqui de passagem. Por isso não me apego aos bens terrenos. Antes do TER, preocupa-me o SER. O AMAR. O FAZER. O VIVER...

Ricardo De Benedictis
Enviado por Ricardo De Benedictis em 12/11/2005
Reeditado em 09/10/2009
Código do texto: T70430
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