O MEDO DO PRÓXIMO PASSO
Henrique pensava em sua vida e como ela estava sendo diferente da imaginada anos antes. Após mais uma briga com Marta, ele se convenceu sobre o término de seu casamento. Namoraram por toda a juventude. Pareciam as pessoas certas para ficarem juntas. Casaram e as dificuldades logo apareceram. O comportamento da esposa foi piorando com o passar do tempo e com o nascimento da filha, o casal, cada vez mais, se desalinhava.
Marta é aquela mulher passiva-agressiva, a qual encara os contratempos da vida calada e impondo regime de silêncio na convivência. Além disso, há alguns meses, tem crises de fúria. Nos momentos calmos, os dois sentem que o amor ainda está ali, mas isso, por si só, não basta. A relação ruiu. E parte do respeito existente é conservado a duras penas. Os desentendimentos são constantes e a estagnação os acompanha para lembrá-los o quão infelizes são.
A filha, Dulce, de três anos, talvez seja o elo mantenedor daquele triângulo. E como não poderia deixar de ser, a educação da pequena também é motivo de desavença do casal, sem contar os inúmeros impactos gerados na criação de uma criança, natural em qualquer casa. A vaca já foi para o brejo, tanto Henrique como Marta sabem disso. Falta coragem a ambos para prosseguirem separados. Esse movimento quase nunca é fácil e às vezes leva-se anos para assimilação.
Para Henrique, o imperativo diz respeito a seu vínculo afetivo com Dulce, uma vez separado, ele teme um distanciamento com sua filha, considerando, inclusive, de forma proposital, tal intenção de Marta. Já essa, talvez não enxergue sua vida sem Henrique e, mesmo vivendo insatisfeita, mantê-lo por perto ainda tem suas vantagens. Por ter uma personalidade taciturna, é difícil compreendê-la com precisão. Para ela, o mundo é repleto de dificuldades as quais têm fortes influências no seu modo de pensar e agir.
E nessa angústia, eles seguem. Até um dos dois, de forma corajosa, dar o próximo passo. Uma vida conjugal fracassada é a realidade de muitos casais. Os fatores levados a essa perspectiva são vários e livre de julgamentos. Aqui, nesse caso, Henrique e Marta só prolongam o estado de sofrimento, numa tentativa insana de puni-los por algo que, na teoria, deveria funcionar. o percurso nem de longe foi prometido ser de fácil travessia, mas eles jamais imaginaram tamanha arduidade.
Quando as pessoas passam a ser muletas para as outras há algo de errado no contexto. A relação a dois foi inventada para ser algo prazerosa e funcional, com conflitos, é verdade, mas passíveis de solução e em caráter espaçado. Se sua relação está distante desses pontos, o rompimento é o melhor caminho, mesmo você negando a hipótese. Sem neura e longe de normalizar tudo, apenas é mais um caso de divórcio. A dissolução de um enlace nunca é algo agradavél, todavia, remédios de gosto ruim, geralmente, curam doenças graves.
Henrique pensava em sua vida e como ela estava sendo diferente da imaginada anos antes. Após mais uma briga com Marta, ele se convenceu sobre o término de seu casamento. Namoraram por toda a juventude. Pareciam as pessoas certas para ficarem juntas. Casaram e as dificuldades logo apareceram. O comportamento da esposa foi piorando com o passar do tempo e com o nascimento da filha, o casal, cada vez mais, se desalinhava.
Marta é aquela mulher passiva-agressiva, a qual encara os contratempos da vida calada e impondo regime de silêncio na convivência. Além disso, há alguns meses, tem crises de fúria. Nos momentos calmos, os dois sentem que o amor ainda está ali, mas isso, por si só, não basta. A relação ruiu. E parte do respeito existente é conservado a duras penas. Os desentendimentos são constantes e a estagnação os acompanha para lembrá-los o quão infelizes são.
A filha, Dulce, de três anos, talvez seja o elo mantenedor daquele triângulo. E como não poderia deixar de ser, a educação da pequena também é motivo de desavença do casal, sem contar os inúmeros impactos gerados na criação de uma criança, natural em qualquer casa. A vaca já foi para o brejo, tanto Henrique como Marta sabem disso. Falta coragem a ambos para prosseguirem separados. Esse movimento quase nunca é fácil e às vezes leva-se anos para assimilação.
Para Henrique, o imperativo diz respeito a seu vínculo afetivo com Dulce, uma vez separado, ele teme um distanciamento com sua filha, considerando, inclusive, de forma proposital, tal intenção de Marta. Já essa, talvez não enxergue sua vida sem Henrique e, mesmo vivendo insatisfeita, mantê-lo por perto ainda tem suas vantagens. Por ter uma personalidade taciturna, é difícil compreendê-la com precisão. Para ela, o mundo é repleto de dificuldades as quais têm fortes influências no seu modo de pensar e agir.
E nessa angústia, eles seguem. Até um dos dois, de forma corajosa, dar o próximo passo. Uma vida conjugal fracassada é a realidade de muitos casais. Os fatores levados a essa perspectiva são vários e livre de julgamentos. Aqui, nesse caso, Henrique e Marta só prolongam o estado de sofrimento, numa tentativa insana de puni-los por algo que, na teoria, deveria funcionar. o percurso nem de longe foi prometido ser de fácil travessia, mas eles jamais imaginaram tamanha arduidade.
Quando as pessoas passam a ser muletas para as outras há algo de errado no contexto. A relação a dois foi inventada para ser algo prazerosa e funcional, com conflitos, é verdade, mas passíveis de solução e em caráter espaçado. Se sua relação está distante desses pontos, o rompimento é o melhor caminho, mesmo você negando a hipótese. Sem neura e longe de normalizar tudo, apenas é mais um caso de divórcio. A dissolução de um enlace nunca é algo agradavél, todavia, remédios de gosto ruim, geralmente, curam doenças graves.