Prazeres
Não há nada mais prazeroso que sentir prazer.
E esta redundância possui todo sentido em sua mais ampla análise,
já que o prazer pode ser físico, psíquico, estético, intelectual, lúdico, emotivo e contemplativo.
Mas qual prazer importa?
Não importa. Estes prazeres possuem nuances individuais ou coletivas, no entanto sua intensidade é exclusivamente individual.
A busca pelo bel-prazer é o que nos motiva, impulsiona e nos conduz. Talvez por isso buscamos tanto nos satisfazer; mas vale ressaltar que, nem todo prazer é belo, nem todo prazer é ético, nem todo prazer é válido.
Os prazeres da vida são os mesmos que nos frustram quando não alcançados ou quando projetados em nossa mente, mas é distinto em sua execução.
E por incrível que pareça buscamos aquilo que nos é imposto pela sociedade: casas e carros luxuosos, sexo, álcool, drogas, moda, padrões de beleza voláteis e intangíveis, dentre outros..., muitos prazeres são obtidos com aquisições e conquistas, mas outros tantos com abstenções e renúncias.
O verdadeiro prazer na maioria das vezes esta na sutileza da vida, no despertar de cada manhã, no sorriso de quem amamos, no perfume das flores ou no cantar dos pássaros; e assim, nesta busca incessante seguimos até encontramos o prazer pleno.