SAUDADE

Na especulação ociosa da nostalgia, o vício dos idosos, estamos divididos entre o familiar e o desejo pelo estranho e os lugares que nunca conhecemos, e amparamos os fragmentos da memória contra as ruínas da lembrança das coisas passadas que estão perdidas e não podem voltar. Assim, perdemos a serenidade acreditando que as coisas nos perturbam, e usamos o futuro para escapar do presente, pensando em como fugir dos problemas um dia, conjecturando que o tempo nos sustenta.

A lembrança, na ignorância e dor pelo que nunca tivemos, e o sentimento de conhecimento e prazer pelas coisas que apreciamos, nos trazem a perspectiva e a objetividade da distância.

Portanto, lembremo-nos de agradecer pelos poucos momentos em nossa vida em que somos verdadeiramente e completamente felizes, pois, a realidade é como pensamos sobre os eventos que criam a verdade que experimentamos.

J Starkaiser
Enviado por J Starkaiser em 05/08/2020
Reeditado em 01/09/2020
Código do texto: T7027350
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