Desperdício




Sem ver a beleza da vida, quanta culpa.
Tempo, sentimento, desperdiçados,
entregue a alma que desconhece o amor.
Amor intenso, puro, inspiração
que ensina à atravessar os obstáculos,
no fim, saiu sozinho do jeito que entrou.

O amor não muda, tudo passa, 
ele fica feito a pedra antiga da montanha.
A mesma pedra, que os primeiros sonhos
testemunhou...

Por ela passaram outras águas, flores.
Um passo à frente,
o reconhecimento interior, seja estranho.

Como o mundo encanta com seu brilho,
suas cores, com a brisa, o cheiro
das flores, nos dias e nas noites, com
ou sem poesia.
No açoite dos ventos soprando no rosto,
novo gosto pela vida, que será vivida.


Liduina do Nascimento
Enviado por Liduina do Nascimento em 05/08/2020
Código do texto: T7027245
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