ESTUDAM O MAPA, NÃO BUSCAM O TESOURO

Cega e surda, arraigada às suas aparentes certezas, distanciada do que não quer ver nem ouvir, a humanidade conhece o medo, problemas, dor e tristeza como um aspecto normal e esperado da existência, mas sem perceber seu apresamento, prosseguindo convencida na aparência falsa de progresso onipresente crendo viver no melhor mundo e tempo imaginável, enquanto não compreende o que é ser independente e livre, esperando um dia encontrar uma teoria de tudo que resolverá todos os problemas.

Como alguém pode conceber como deveria ser num mundo em que as crianças são guiadas num ensinamento articulado para pensarem de modo uniforme, e limitadas em sua liberdade desde a infância para se conformarem a conviver em uma sociedade injusta e desonesta, aprisionadas na dependência de outras pessoas, cultura e natureza em suas tradições, convicções, crenças e hábitos, convencido de que não há caminho de volta e, somente o progresso é uma escolha, sem saber aonde essa evolução levará?

Muitos vivem na escuridão temendo a luz. Entretanto, alguns acreditaram que deveria haver mais do que a experiência que conheciam e começaram a buscar um caminho certo, mesmo sem saber o desfecho, para uma vivência melhor. Pode ser que a simplicidade seja o objetivo final.

A vida não é expressável em palavras! Cerca de dois mil anos atrás apareceu Alguém que pregou com metáforas do indizível, um modo de vida completamente diferente e não apenas um modo de pensar diferente, que a verdade é a condição para alcançar a simplicidade e a bem-aventurança. Que é excruciante ser justo num mundo injusto! O sistema o julgou, matou, mas Ele escapou da escuridão e voltou. Apesar disto, suas palavras com um conteúdo atemporal, foram mal compreendidas e transformaram sua vida numa religião. Mas seu legado nos propiciou a fé, na interpretação figurativa de suas palavras e o entendimento literal de sua vida!