MEU MISTERIOSO TEMPO.

Dentro de me sangra a dor que teus olhos me mostrou.

Aquela mesma voz não escuto mais,

porque ela se foi para longe de minha alma?

Meu sono nem sei quando foi que dormir de verdade,

se finjo dormir acordada.

Não sinto mais seus toques a noite, como era antigamente.

Apagou de me, minhas únicas lembranças verdadeiras.

Me vejo como um robô reprogramado,

feito única e exclusivamente para obedecer.

E ainda assim não posso fugir de me mesma.

Estou presa nessa capsula do tempo que não me faz ver meu passado e

nem meu futuro enquanto isso meu presente corre diante de me.