Chuva lá fora
A chuva encharca a madrugada
Finge que é seu dono
No telhado, tantos pingos
E eu, sem um pingo de sono.
Torno-me seco em matéria
E a alma, nua e crua
Segue também molhada
Tal qual os charcos da rua
A chuva encharca a madrugada
Finge que é seu dono
No telhado, tantos pingos
E eu, sem um pingo de sono.
Torno-me seco em matéria
E a alma, nua e crua
Segue também molhada
Tal qual os charcos da rua