O ser humano se complica tanto em regras, nomenclaturas, definições… que dizer: “eu ADORO você” é visto como menor; do que dizer “eu AMO você”. E então... ao mesmo tempo, no cristianismo (ainda maior (em número) e ‘operante’, ao menos onde meus olhos alcançam) prega-se a “ADORAÇÃO” a Deus, algo que não dependa de amor. Algo que seja mais… “Obediente” e soe mais como um dever.

Ao mesmo tempo existem “Terras Prometidas” e se prega “AMOR ao próximo” (em inglês diz-se “Love your neighbor as yourself” (amar ao próximo como a si mesmo)… SÓ que: ao pé da letra “neighbor” significa “VIZINHO”. Para quê prometer terras e paraísos celestiais à quem ama e vive em paz com os vizinhos? Pra quê oferecer uma casa a quem não quer se mudar? Haveria necessidade de vizinhança, havendo todo esse... "AMOR"? Muros, num planeta REDONDO em que todos se amam loucamente?

O amor (em teoria) é eterno, brando… incondicional, pacífico, carregado de crescimento, de uma grandeza infinita…
E talvez seja exatamente por isso que não amamos Deus, apenas o “ADORAMOS”… Porque não o alcançamos, em seus “delírios”. Não o obedecemos, não conseguimos... E no fundo, ele nos irrita… Nos frustra, nos enche o saco... o tempo inteiro...