O que Jesus defenderia hoje?

“Farão essas coisas porque não conheceram nem o Pai, nem a mim. ” – Jesus. (João, 16:3).

Nos dias 29 e 30 desse mês recebi vários vídeos, um de um professor chinês que espancava um aluno, outros sobre a polêmica envolvendo a Natura, outro sobre o que um padre falou sobre “os direitos máximos dos membros do judiciário”, mas o que realmente chamou minha atenção foi a pergunta que ele fez: “O que Jesus defenderia hoje? ”

Essa noite tive um sonho, pois dormi pensando nessa questão, e como não sou um anjo, fui para o abismo de minha intimidade, e lá me encontrava, quando o meu anjo, com seus cabelos nevados veio ao meu encontro, abraçou-me com fraternidade e me disse: “Ame e sirva a Jesus, não se ocupe do que não tem importância, tudo será resolvido quando o homem conhecer ao Pai e a Jesus. ”

Então passei a rever tudo que Jesus defendeu: Ele nos chamou a atenção quando apresentamos a mulher adultera, estávamos prontos para a lapidação, ele se abaixou e escreveu no chão os nossos equívocos, sem nos apontar diante da multidão, mas nos disse: “Que atire a primeira pedra aquele que estiver sem pecado”, e nos retiramos.

Quando a questão do imposto se apresentou, ele nos disse: “Daí a César o que é de César”, e mesmo contrariados entendemos a lição.

Quando viu no templo, mercadores, os expulsou dizendo: “A casa do Pai é uma casa de oração”, e os mercadores fugiram.

Quando foi comer na casa de um fariseu, e esse ficou preocupado com as coisas exteriores, ele falou: “Hipócritas! São como sepulcros caiados por fora e cheios de podridão”, e a lição ficou gravada.

Quando entrou em Jerusalém e foi saudado com um tapete de ramos, foi o animal, que passou tocando aquela homenagem que procedia da boca, mas era frágil; Judas (o discípulo revoltado ao ver aquilo se encheu de coragem, achando que o povo defenderia Jesus se alguém resolvesse prendê-lo) traí Jesus com um beijo, por 30 moedas; que busca devolver e desfazer o seu equívoco; mas ouve dos poderosos: “o que temos com isso”, o justo aclamado e trocado aos gritos por: “Libertem Barrabás!”; preso, açoitado, crucificado, e quando do alto da cruz vê sua mãe, entrega-a aos cuidados de João, mostrando zelo por aquela que lhe era cara ao coração; pede as mulheres que cessem o choro e orem, mostrando que nos momentos de grande dor é a oração nosso sustentáculo; quando o céu se rasga em fúria, ele eleva os olhos e implora ao Pai: “Perdoe-os, pois não sabem o que fazem!”

Diante de tantas mazelas que o mundo inteiro enfrenta neste momento, diante da dor da corrupção, do desrespeito dos poderosos a todos os direitos basilares de nosso povo; num momento em que egos, e pavões super emplumados e seus desejos mesquinhos se fazem mais audaciosos e insanos, eu rogo a Deus, como o pai do menino obsidiado que se jogava no fogo e na água; EU TENHO FÉ, MAS FORTALEÇA A MINHA CRENÇA SENHOR!

E que assim como disse Jesus: “eles fazem isso, porque não conhecem nem ao Pai e nem a mim”; que eu possa amar e servir, tanto o irmão do casebre, onde a grande alegria é o pão material; como o irmão do palácio, onde há ausência do pão espiritual, que transforma homens comuns em servos de Deus e em homens de bem.

O que Jesus defenderia hoje? O que sempre defendeu: “Amai a Deus sobre todas as COISAS e a teu próximo como a si mesmo. ”

Lembrando que o amor a Deus nunca esteve a cima do amor ao próximo como a si mesmo.