Nem tanto mar,
nem tanto dura,
apenas madura,
maturando madrugadas obscuras.
 
Descendo escadas
em busca do lenço
distraidamente esquecido
(que aluada!).

 
Andar saltitante
de quem não tá nem aí,
depois da noite sem dormir,
maturando, amaciando...
 
E onde me tens terra,
saiba que sou oásis, solta,
a respirar em noites de lua.
Mutante a cada minguante.
 
Lenço na mão, riso nos lábios,
curtindo acasos, temperos da vida.
E quando o vinho trava,
busco água, limpando a garganta.

 
Não mais engulo em seco,
senão resseco e não tenro.
Em terras minhas
me banho e me benzo.
 
TACIANA VALENÇA
Enviado por TACIANA VALENÇA em 29/07/2020
Reeditado em 29/07/2020
Código do texto: T7020515
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