quarentena - denaveio filosófico 2
Que ao fim de ano e meio da caminhada imposta. Eis que eu, outrora, e apenas ensimesmado em mim, não permiti que se cruzassem minha estrada ingênuos debaldes e impúberes crianças no reino dos que procuram seu reino fértil de saber. Assim se me avizinha a longa estrada que - em contraste com as facilidades distribuídas aos borbotões, porém, ocas de sentido - nesse instante inicio o tráfego. Um nada querer, um tudo querer, a dicotomia se estabelece e se encerra no instante mesmo que tomado, sem o saber, um inconteste desejo de andarilhar por caminhos desplanejados, sigo. E tudo que se me apresenta, me cativa. Sou assim, esse que vai, igual ao barco mar a frente, sem desfizer o que já foi dito, porém, e ciente dessas dificuldades que o pensamento às vezes impõe, deduzo das poucas certezas as infinitas dúvidas. Sou assim. Sigo assim. Vivo assim: em mim as contradições só minhas; as do mundo? Oras bolas, são minhas também.