Elogio, logo ajudo
Não se engane: elogiar não é ter pena. O elogio ativa sensações alheias que, muitas vezes, eternizam. É uma luz que pode atingir a mais obscura das sombras, ao passo que solidarizar-se pela condição aparentemente devastada de um indivíduo, significa, mesmo que involuntariamente, situar-se com superioridade. Ter pena ou dó não engrandece um momento desprezível de alguém; pelo contrário: é capaz de aprofundar o que já estava suficientemente cavado ou até mesmo cortar uma esperança que já estava a um fio de ser rompida.
Elogiar é a espontaneidade que valoriza e tem como consequência, a ajuda...é um pingo de brilho no fosco.