Na noite


Faltou o seu adeus, será que é por isso que não esqueço a nossa história, mas como me desfazer de um sonho tão antigo e tão vivo.

Não abro mão do silêncio quebrado somente pela tempestade de pensamentos que tentam sem você,  descobrir quem sou, ora um rio de saudade, ora poesia que não descansa, antes viaja sem sair do lugar, pisa nas folhas caídas, alcança as dunas, limpa a poeira dos olhos. 

Sou igual ao pescador destemido se lança ao mar, na noite, sem tempo marcado para voltar.

Tudo vai se distanciando, agora o reflexo da lua banhando o mar. Feito as gotas d'água sobre a flor. Vai amanhecer a minha alma  exultante porquê um dia conheceu o amor... eu pescador,  você  mar.
 
Liduina do Nascimento
Enviado por Liduina do Nascimento em 23/07/2020
Reeditado em 26/07/2020
Código do texto: T7014043
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