INFIEL
Muitos ostentam a máscara da hipocrisia e a expõe como sua face verdadeira na igreja, através de ações virtuosas, observação de jejum, penitência de oração e comiseração na esmola; na sociedade, por um lado, como um produto da seleção de grupos, por outro, uma escolha de critério individual de egoísmo, covardia e dissimulação; no Estado, se os políticos fizessem o seu trabalho em lugar de manter-se no centro das atenções, o governo poderia ser mais limitado, funcional e menos intrusivo.
O segmento de pessoas mais centradas e maduras, certamente não tem a tolerância para algo que indique a insinceridade ou simulação em desfavor da virtude e a forma da coisa significada, uma oposição à prudência e simplicidade.
Demais, o hipócrita em seu fingimento no que diz com respeito à sua existência ou aparência é culpado de iniquidade motivado pelo desejo de ser reconhecido e elogiado por uma realidade que não lhe pertence, mas, resulta em dolo nas palavras e nos atos, pois, a finalidade da hipocrisia é a aquisição de lucro ou vanglória e, até a cobiça violenta. Portanto, tornando-o contrário à verdade, à proporção em que ele deseja enganar ao próximo com relação a às suas qualidades, atos ou bens.