Cadê este inverno?...
Eu me lembro...
Eu me lembro...
Ahh... Plantas esbranquiçadas pela geada, na queda da temperatura, as camadas de cristais de gelo deitavam suavemente nas delicadas folhagens que estavam expostas e pela manhã esses cristais de gelo, viravam gotículas de água, orvalho, que deslizavam lentamente ao chão... um belo fenômeno físico da natureza.
Aquela noite fria, não! Congelante... Diziam ser aqui a terra da garoa, eu não entendia muito sobre isso, e imaginava ser um manto de gelo que caia do céu a nos cobrir, o primeiro a congelar era os meus pés, que ficavam dormentes e...
Nossa, quanta roupa se vestia, nem andávamos direito, touca, luvas, meia de lã, calça, mais outra calça, camiseta, blusa e mais blusa e cachecol, meu Deus! Virávamos múmias...rs Mas era um tempo muito bom.
Meu pai era cheio de inventar, e gostávamos do seu invento de inverno, todos reunidos em volta da fogueira, com a tradicional batata doce assando embaixo dela, não sei se o tempo de espera faz o sabor, mas como era deliciosa aquela batata... Não tem igual.
Para aguentar as noites frias, muito frias, muitooo friasss... uma lata grande, cheia de carvão, meu pai ageitava, acendia e... Era só alegria, dedinhos dos pés e das mãos eram os que mais ficavam felizes e toda família ficava reunida, diante deste maravilhoso aquecedor... simplicidade que vale ouro, tempos inigualáveis...
Logo pela manhã, quando um solzinho abençoado aparecia, minha mãe colocava o sofá lá no quintal, que delícia, sentavamos alí e eramos descongelados...rs
Bom, nem tanto não é, mas que era uma delicia, isso sim, ficávamos comodamente e confortávelmente diante do astro sol, admirando sua beleza e sua gentileza em aparecer e suavemente nos aquecer...
Deste tempo e deste inverno eu gostava, por mais frio que fizesse, tinhamos recursos e soluções que hoje ninguém mais tem... família reunida, simplicidade, saudades eternas...
Cadê este inverno? Guardado na caixinha das preciosas recordações...
Nossa, quanta roupa se vestia, nem andávamos direito, touca, luvas, meia de lã, calça, mais outra calça, camiseta, blusa e mais blusa e cachecol, meu Deus! Virávamos múmias...rs Mas era um tempo muito bom.
Meu pai era cheio de inventar, e gostávamos do seu invento de inverno, todos reunidos em volta da fogueira, com a tradicional batata doce assando embaixo dela, não sei se o tempo de espera faz o sabor, mas como era deliciosa aquela batata... Não tem igual.
Para aguentar as noites frias, muito frias, muitooo friasss... uma lata grande, cheia de carvão, meu pai ageitava, acendia e... Era só alegria, dedinhos dos pés e das mãos eram os que mais ficavam felizes e toda família ficava reunida, diante deste maravilhoso aquecedor... simplicidade que vale ouro, tempos inigualáveis...
Logo pela manhã, quando um solzinho abençoado aparecia, minha mãe colocava o sofá lá no quintal, que delícia, sentavamos alí e eramos descongelados...rs
Bom, nem tanto não é, mas que era uma delicia, isso sim, ficávamos comodamente e confortávelmente diante do astro sol, admirando sua beleza e sua gentileza em aparecer e suavemente nos aquecer...
Deste tempo e deste inverno eu gostava, por mais frio que fizesse, tinhamos recursos e soluções que hoje ninguém mais tem... família reunida, simplicidade, saudades eternas...
Cadê este inverno? Guardado na caixinha das preciosas recordações...