ALGUMAS REFLEXÕES SOBRE A FALSIDADE (2)

# Quem não gosta de você, jamais fará críticas e advertências pelos seus modos, pois, para ele, não é importante orientá-lo para o bom caminho: só critica e orienta, quem verdadeiramente ama.

# Sorrir, apenas, até certo limite. Passando disto, já é falsidade.

# Nesta terra de dissimuladores, são alastrados, mundo afora, tantos sentimentos falsos, que, frequentemente, os verdadeiros passam de forma desapercebida.

# Um sorriso, mesmo que falso, jamais o colocará em alguma situação embaraçosa, pois tem uma característica, totalmente, oposta a de uma agressão.

# O falso amigo é aquele que insiste em dar-nos, nos dias de sol, um grande guarda-chuva para vir a tomar nos dias de intensas chuvas e tempestades.

# Não podemos condenar alguém que agiu com falsidade conosco, pois, como somos imperfeitos da mesma forma, temos, também, que ser obrigados a usar, muitas vezes, da falsidade para solucionarmos determinadas situações em que nos metemos.

# Os amigos falsos são, também, importantes para nós, pois sem a existência deles, jamais teríamos adquirido a capacidade de identificar, realmente, quem são os amigos verdadeiros.

# Os falsos amigos só gostam de estar perto de nós nos intensos dias de sol, ao passo que nos dias de chuvas, por mais fracos que sejam, nos abandonam, com medo de se molharem.

# A falsidade e a mentira, jamais conseguem envelhecer. Elas, sozinhas, destroem-se.

# Os falsos, normalmente, usam uma máscara de bondade para agarrarem os incautos de boa fé.

# As mãos que afagam, de um falso amigo, têm um poder mais destrutivo do que as que apedrejam de um inimigo sincero.

# Ao adquirir um conhecimento falso, que venha manipular ideias, prefiro à ignorância, que é despojada de má fé.