APELO

Rogamos a Deus, em contrição, para nossos amores e desejos, nossas esperanças e aspirações serem reordenados, que nos ajude a amar o que ele ordena, e desejar o que Promete, enquanto em nosso feitio inerente, intimamente queremos que Ele ordene o que já amamos e prometa o que já desejamos. Assim, nosso chamado para ver a esperança surgir do lamento não é incansável, e serve para nos abrigar contra a antecipação do gênero errado da coisa concedida.

É um momento de gravidez esta pandemia, e mais do que nunca precisamos olhar na semente da coisa. Porém, não sabemos o que orar em tempos de angústia, escutando teorias sobre conspiração e coisas do tipo, às vezes, com expressão presciente vagamente cristã ou, com uma referência ao Livro sagrado.

Como muitos cristãos omitem versículos repletos de esperança, porque tais passagens não oferecem a esperança fácil que todos queremos, a propensão cristã aparenta não poder explicar o processo e o ganho através do lamento.

Em momento tão inusitado e delicado de pandemia, deveríamos evitar reações bruscas, em lugar de exaltar aqueles que dizem que a crise mundial de saúde atual é um plano do governo para tirar nossas liberdades; um sinal do fim, como um castigo pela imoralidade, devido ao casamento entre indivíduos do mesmo gênero, o aborto, etc., nos aproximando do arrebatamento, parece ser uma oportunidade propícia para o evangelismo. Vamos desejar que tais conjecturas circunstanciais não careçam da morte de centenas de milhares ou milhões de pessoas para nos motivar a falar com nossos vizinhos sobre Jesus.

Nosso conceito de Deus Pai, controlando tudo reflete nossa crença no Altíssimo onipotente em Sua absoluta glória. Porém, Jesus chora no túmulo de Lázaro, manifestando sua grande sabedoria, pois, sua missão é diferente.

Parte da soberania do Filho de Deus é sua solidariedade com o mundo sofredor que ele veio salvar. O evangelho de João sobre Jesus é a Palavra encarnada através da qual todas as coisas foram feitas, pois, ao longo da narrativa, Yeshua permanece soberano, ciente do que ocorre e o que fará.

Desde o inicio a fé se disseminou por ajudar os pobres, amparar os marginalizados, cuidar dos doentes e ensinar os analfabetos, porque demonstrava uma nova maneira de ser humano, e todos queriam participar. Com o surgimento do protestantismo dominante ocidental revestido no cristianismo institucional lançando conceitos e paradigmas na cabeça das pessoas, e sentimentos afervorados e enfáticos em seus corações, começou a dissidência, e muitos pararam de se identificar com qualquer igreja.

Qual é o preparo da Igreja, para abordar um novo cenário de um mundo pós Coronavírus? Quantos sacerdotes, ministros e pastores estão equipados para oferecer um chamado para seguir Jesus com maior intencionalidade?

Em nosso auto isolamento nos tornamos em santuários onde a presença e o amor curador de Deus pode habitar, nos convertendo a ser a melhor expressão de nós mesmos, possibilitando o aparecimento de novas possibilidades, nova compreensão, novos atos de bondade e nova esperança.

J Starkaiser
Enviado por J Starkaiser em 14/07/2020
Reeditado em 14/07/2020
Código do texto: T7006028
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