Coerência subjetiva

Tentando não entortar o assunto, descrevia numa direção que a mente, passava as informações sem que as palavras fugissem, tinha os dias que ela cooperava mais e os dias que ela dificultava demais, por emoções desgovernadas. Não podendo confiar todas as vezes, porque por algum motivo, sabotava aperfeiçoar, quando dava a pausa para me certificar, para qual direção, me levava a justificar meus fins. Quando não achava a palavra adequada, ficava irritada, porque o pobre cérebro empacava comigo e quando as preocupações tentavam desviar a atenção. Quando desviava, caía na tentação de desfocar, o perigo me rondava o tempo todo para que o discurso não fosse incontestável, essa é a garantia de que pensar com coerência tem o seu retorno.

Juliana Amorim Alves
Enviado por Juliana Amorim Alves em 14/07/2020
Reeditado em 25/02/2021
Código do texto: T7005355
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