Não era amor até ser
Para me convencer que não era amor o que sentia por você, eu fugia de sua companhia. Ignorava suas atenções, por mais que doesse. Me fingia de cego para avalanche de fotos suas que estremeciam minhas certezas. Seu sorriso meio tímido e seu perfume de rosas inebriavam a minha força de vontade. Seu olhar era tudo que eu buscava, mesmo que inconscientemente eu lutasse para desviar o olhar. Como eu poderia fingir não gostar de você quando todo o meu ser exalava amor? As tentativas desesperadas de fazer o coração olhar para o outro lado eram tão inúteis quanto enxugar gelo. Mas como eu podia evitar me sentir assim? E se você não sentisse o mesmo por mim? Ou pior, se você não sentisse nada por mim? Porque as dúvidas me consumiam e fazia meu coração vacilar. Todavia, tardiamente o meu coração deu sinal de que estava apaixonado por você. Quão ruim é temer a falta de reciprocidade. Você chegou, sua presença me dominou, meu mundo mudou, o sono acabou e meu coração teimoso se apaixonou. Não era amor até ser.