Navego em mim
Aprendi a ser seletiva no momento em que vi que só eu mostrava meu verdeiro EU...
Sou um balde de intensidade ...
Sendo chutado o tempo todo...
Sem nunca esvaziar...
Eu mesma chuto esse balde...
Eu mesma trato de ir buscar...
Mas definitivamente não sei brincar...
Não gosto desse jogo...
Mesmo sabendo jogar...
Pois a vitória nesse jogo...
Significa trapacear...
E eu não preciso enganar...
Prefiro a minha verdade...
Ela é a base da minha felicidade...
Tenho convicção e confiança na minha liderança...
Direciono meus passos...
Escrevo em minhas linhas...
Os meus traços...
Sou a bússola e o leme...
O remo e a vela...
Navego em mim...
Não sei nem quero aprender...
A brincar assim...
L!@Row
Texto de Lia Rowlands