ALGUMAS REFLEXÕES SOBRE A DOENÇA (2)
# A pessoa que nos ama tem um sexto sentido, extremamente, aguçado. Ela parece que pressente no ar, algo de ruim que está prestes a nos acontecer. Ouvir, então, a voz da pessoa amada, poderá não só evitar certas doenças, como curar algumas que já existam em nós.
# A grande doença do ignorante é não ter capacidade de compreender o tamanho da sua ignorância.
# O amor irracional é uma doença mental, extremamente, perigosa.
# A escassez de dinheiro faz adoecer até a honra do mais fiel cumpridor de suas obrigações.
# O desejo de riqueza é uma doença, e, assim sendo, pode existir alguém acometido dela até num mais simples casebre.
# A medida de desejar não tem limites; está incrustada no nosso espírito. Podemos, então, dizer que alguém, ao desejar algo, infinitamente, longe de suas condições, está doente do espírito, uma vez que o pleito vai só lhe gerar ânsia e sofrimento, pois as suas condições não permitem pleitear tanto.
# Das doenças que maculam o espírito, a pior, talvez, seja a de se querer dominar os outros, que é um brutal egoísmo.
# É provado que a sabedoria, bem como a ignorância, aprende-se com a convivência, da mesma forma que se adquire certas doenças: assim, nada ser mais prudente do que se saber escolher as amizades.
# Coração limpo de maus pensamentos é sinal de imunidade de algumas doenças.
# Muitas doenças são contagiosas, assim como as condutas. Daí, devemos nos acautelar quanto à imunização das doenças, bem como das condutas ruins: no caso destas, só há um caminho de nos livrarmos que é o de andarmos com as pessoas de bem.
# Os seres humanos preocupam-se, seriamente, com a cura das doenças e esquecem, no entanto, de buscar corrigir os seus erros; devem refletir melhor e ver que a maioria das suas doenças são advenientes de seus próprios erros.