Bruxas
As bruxas rasgando as sedas
Arrancando do jardim as avencas
O sol escaldante no céu ansioso pela lua
Gritos de horror de quem via aquele crime
Sem vassoura
Sem caldeirão
Sem encanto
Sem magia
Eram malvadas
Eram perversas
Cruéis e sanguinárias
Forte em palavras
E o desejo pelo sangue inocente
Espero agora a lua
Com boas novas
Trazendo justiça
Ainda verei
A faca afiada
No peito de quem fere