ALGUMAS REFLEXÕES SOBRE A CARIDADE (2)

# É mais belo, e espiritualmente eficaz, quando se compreende que se deve fazer a caridade do que fazer a caridade quando esta fora solicitada.

# Propalar-se portador de uma extrema virtuosidade, sem cometer nenhuma caridade, fica só na divulgação.

# Viabilizar uma maneira do menos favorecido ganhar a sua subsistência, reveste-se na mais perfeita forma de caridade.

# Todas as maldades têm como fonte o egoísmo, ao passo que a caridade representa a fonte de todas as virtudes.

# Suportar os defeitos de nossos semelhantes, representa uma prática bastante eficaz de caridade.

# Para a concretização da caridade, necessário será, sempre, uma grande predisposição para a ação e quase nenhuma discussão.

# A verdadeira caridade traduz-se em fazer o bem e amar a quem não dispõe de nada para dar em troca.

# Se a sociedade fosse mais caridosa, coisa que não é, veríamos poucas mazelas mundo a fora.

# A caridade verdadeira exige que os envolvidos – quem a fez e quem a recebe – sejam desconhecedores um do outro.

# A caridade mexe com o espírito: quem a fez, sente-se feliz em fazer o outro feliz, e quem a recebe, sente-se feliz por ver aliviada alguma necessidade de sua parte.

# Aquele que tem o sentimento de caridade incrustado no coração, sente-se, extremamente, feliz em doar a alguém, não só os meios materiais que têm a seu dispor, como, também, de si próprio.

Roberto Vieira
Enviado por Roberto Vieira em 05/07/2020
Código do texto: T6996783
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