Quando vai?
Escondo-me agora
Enquanto ninguém me procura
Enquanto ocupados estão
Escondo-me agora da tristeza dos que choram
E dos que me fizeram chorar
Minha saudade é da partida
Da partida de tudo
Dos ideais e das ideias
O sim que se tornou em não
E o desprezo sem razão
A indiferença ganha voz
Na boca de quem gritou para ser ouvido
E depois de ouvido
virou as costas para não ouvir
O corpo fica frágil aos dissabores
Ele adoece em fração de segundos
A boca amarga
O sorriso se desfaz
Enquanto o amor se vai
Observo a sua ida
Lembrando da sua estadia
Não sei o que doí mais
O amor quando vem
Ou quando vai