ALGUMAS REFLEXÕES SOBRE A CARIDADE (1)
# A caridade praticada com discrição e anonimato é benéfica e virtuosa, ao passo que feita com plateia e divulgação, torna-se maléfica e hipócrita.
# A prática de uma caridade consistirá em se alimentar o espírito de quem a fez, tornar-se forte a fé, bem como a esperança, de quem a recebeu e, ainda, ajudar na germinação de um hábito que venha transformar o mundo para melhor.
# O caminho para a evolução espiritual tem uma escada, cujos degraus são: a compaixão, a caridade e o perdão.
# A ganância e o egoísmo são ervas daninhas, que escurecem o coração e impedem deste brilhar através da prática da caridade.
# O ser humano é, ainda, tão egoísta e sem caridade, que é muito mais fácil notar que alguém engordou alguns quilinhos do que enxergar um gesto nobre de caridade que este alguém tenha feito.
# A caridade é um sentimento do dom de Deus, mas não é para ele realizar, e sim, para os seres humanos praticarem.
# O amor dos relacionamentos humanos íntimos é um tipo de amor diferente do amor desprendido numa obra de caridade. O primeiro é uma espécie de amor que exige troca, isto é, tem-se que amar e ser correspondido para que seja um amor pleno, ao passo que o segundo é um tipo de amor que não requer nenhum comprometimento de volta.
# Só conseguiremos alimentar a luz no nosso coração, e até aumentá-la, se formos livres para praticar o amor, sermos benevolentes e caridosos com o próximo.
# A caridade nada mais é do que compartilhar, em silêncio e sem observadores, a desdita do próximo.
# Para as esferas superiores, o que vale é a moeda da caridade, que enobrece e purifica o espírito, pois o que juntamos aqui, nesta Terra, para nada serve. Jesus, um dia, nos deixou dito: “De que serve ao homem, conquistar o mundo inteiro e perder a alma?.