O FIM JÁ ERA CEDO!

Às vezes . . .

Gosto de caminhar entre o pó de mim. Talvez faça sofrer algumas escolhas, e o tempo me mostre que eu estava errado o tempo todo. Sendo que as lágrimas também, cansam... Dói o amor? Dói o tempo? Dói as humilhações desta vereda? Lá fora as ambições são intensas e gigantescas, eu me pergunto se um simples abraço resolve tudo?! Talvez sim, talvez não! A sinceridade e o sagrado de uma amizade muda destinos...

Eu que caminho em um mistério e de tantas dinâmicas das muitas questões de mim mesmo. Perdendo ou ganhando, vencendo ou perdendo, em espinhos e cardos de rosas do meu mundo íntimo. Talvez às lágrimas da depressão sejam mais honestas que sorrisos de festas. Talvez uma transa dê prazer, ou mesmo uma palavra de confronto e, de arrependimento por certas atitudes expanda mais o meu sentido real do que é o prazer à felicidade? Estou cansado? Estou iludido? Com vontade de sumir? Com desejos de ser esse vazio e uma sombra que passa? Eu sei, que sou feliz da maneira que Deus me concede, eu sei que serei alegre na caminhada que Deus me ensina pouco à pouco no meu limite Humano. Sou um pecador, mau, sujo, cheio de vícios, sou aquele que sonha desesperadamente na própria ausência da credulidade... Me falta fé, me falta um amor, me falta conhecer novos ares, me falta a verdade deste "eu"... Me falta, me falta e, me faltará sempre... estou na jornada de pó, reles pó, uma pequenina poeira sou... Na encruzilhada da vida. Numa juventude singular, estranha, sem arroubos de quaisquer acasos, ou casos... Sou um mini sistema solar preso na diminuta fronteira das descobertas.

Me perco? Eu gosto de mim? Eu me busco nesse longo percurso do espírito meu? Doravante, o amor é uma folha, que viaja na longa floresta da solidão de meninos que não conhecem ainda a íntima maturidade: Me ocorre que não sei o que é a vida. Me ocorre que me isolo, e me refugio no marasmo do conforto, da própria perca de nãos e sins recebidos e apostas altas do momento propício das coisas, em um fogo que desconhece a ação de novos brilhos para inflamar... Sempre inerente serei; no horizonte do ocaso, no limiar da alma. Buscando sombras na luz? Gosto de mim? E, das verdades deste "Ser"? Apenas divago.

Francesco Acácio
Enviado por Francesco Acácio em 04/07/2020
Código do texto: T6995506
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