Opróbrio mundial
Observando com calma nuances de profundidade, de firmar para enaltecer, a complexidade dos conflitos superiores, entramos numa era de esquecer visões de um passado que ficou perdido e com suma força caminhamos, para o futuro, enxergando sem ver, o que está acontecendo, transformando tudo num gigantesco opróbrio mundial. Recorria o velho tempo, que continua a exercer seu papel, parecia já estar desgastado em trazer a noite e o dia. Sensação de que o tempo é ancião, também se encontra demente, não suportando essa repetição exaustiva de esperar a humanidade transcender, já entrando num estado catatonico, obscuro. Não só parou porque é eterno, mas até aqui se passa uma preocupação, com este que controla as feridas e dores causadas pela vida, não entra em consenso com os humanos, apenas cumpri o que foi designado a realizar sem piedade, sepultar as lembranças esquecidas, nem se quer curadas das gerações. Tempo, tempo és tão longo, mas tão inconsequente, para vidas tão curtas.