Quem sou eu?
Humano, ridículo, limitado que só usa 10% de sua cabeça animal, e mesmo assim para iniciar um texto usa frases que não são suas.
Mas, o que realmente é nosso?
Se somos uma soma complexa de toda existência coletiva.
Qual pensamento é exclusivamente nosso?
O que buscamos com exclusividade no mundo das ideias?
Qual dos sonhos sonhos oriundos do inconsciente coletivo emerge a originalidade de quem realmente somos?
Talvez a resposta para quem sou eu seja:
Eu sou você!
E você não existe.
Esse mundo?
Essa ilusão chamada Maia, é apenas um palco montado para que eu me veja e me entenda em tudo aquilo que julgo erroneamente não ser eu.
Entender?
Entender o que?
É como se estivesse em um jogo onde as regras estivessem espalhadas em fractais por todo o mapa.
E você...
Você é apenas um joguete na mão do jogo para me mostrar quem sou eu.
Bem como eu sou apenas um joguete nas mãos do mesmo jogo, no mesmo cenário, para mostrar a você quem é você.
E nós, não entendemos quem somos nós, pois o ego nos faz matar os mensageiros por não termos a consciência de sua existência...
E quem somos nós?
Talvez apenas com a morte do ego entenderemos a inexistência do nós e a onipotência do um!
Nem eu nem você existimos meu amigo, enquanto não conseguirmos nos ver nos outros do outro, nos entender nas ações do outro e ouvir ao outro como avaliamos a nós mesmos... Não vamos ter vivido, e todo o tempo que passamos sobre essa matéria será… em vão...
Boa sorte a todos que já tem consciência de sua própria existência.
E um bom sono aos que ainda não acordaram...