reflexão melancólica.
O indivíduo que porta esta afeição composta de sentimento, com pouquidade de frequência analogada à alguém, buscaria tê-lo próximo — este ser em questão que rege seus pensamentos e suscita devaneios.
Escrevo neste momento no que se denomina, saudade.
Em minha percepção, até então, origina-se por falta de companhia, este sentimento invade, e não é novidade que sendo um termo da vida, pus em análise.
Alguns dias atrás diria que é banalidade, algo mais para carência — que em alguns pode ser isso — mas desmantelo esta opção ao lembrar do teu sorriso, o exalar do cheiro de seu cabelo, estranhamente enrolado e liso, cheiro este, nas minhas roupas ao sair da tua casa, o sentimento arde.
Não há como te esquecer.
Gosto quando diz que no finais das sextas, seu corpo hei de ler.
Ah, mulher, esta vontade não tem como conter, minha alma grita por você.
Sinto falta da tua clemência,
sinto falta da tua risada que conforme o encontro repete-se,
sinto falta dos nossos corpos quando se aquecem,
sinto falta da tua presença.
Agora entendi, após várias reflexões agrada-me dizer que num resquício de instante, pude sentir.
Contudo, incuto aqui, uma descomunalidade a ti:
saudade, A.G.