CONFUSÕES DO CORAÇÃO E PENSAMENTOS
E ela já não sabia o que pensar.
Nunca acreditou ser capaz de se envolver em algo semelhante.
Sempre foi segura do que era certo ou errado e sempre se esforçou pelo certo.
Mas o que sentia não era o certo e na verdade nem havia agido certo dessa vez
Um misto de sentimentos e pensamentos tomavam conta dela,
Já não sabia o que pensar.
Logo ela que sempre sabia o que fazer e fazia o que era o mais adequado mesmo que morresse por dentro.
Na verdade se sentia em meio a um furação e já havia experimentado a dor de achar que não teria mais anos para buscar algo que a fizesse feliz
Achava até que não era mais capaz de querer uma outra pessoa.
Depois de ter tido o coração partido.
Ter se sentido usada, já não acreditava em mais nada e mais ninguém.
Sabia que não devia ter começado a história.
Agora se via envolvida sem nem que ela pudesse entender.
Sentia confusão no que sentia e do que poderia estar causando ou fazer futuramente
De algum modo pensava no quanto queria voltar a aquele lugar e estar com aquele que agora tomava todos os seus pensamentos, mas algo lhe apavorava por não saber como seria e se conseguiria manter-se agindo do jeito certo
Porque de tudo aquilo ela se perguntava
E o pior era o mistério que cercava aquele lugar onde o conhecerá
De um modo louco já não sabia nem o que pensar mais
Seria coisa do destino
Seria finalmente a verdadeira história de sua vida
Seria um “dedo podre”
Como poderia saber?
Queria perguntar a ele o porque de tantas perguntas e o que de fato queria, mas tinha ao mesmo tempo um pânico da resposta e se continuaria agindo certo
Não achava que fosse lembrada e ainda depois da confissão que tivera estava ainda mais desconcertada
Não sabia o que estava sentindo ou pensando
E suas convenções, principalmente religiosas a deixavam totalmente incapaz de se concentrar no resto do mundo e ela dizia a si mesma que não havia motivo e que isso era um devaneio passageiro...
E assim teria que ser...
Afinal havia decisões que não caberiam a ela...
Caminhos da igreja ou de uma vida comum não dependiam da vontade dela e ela nem conseguia pensar no que dizer, sentia até vergonha de se pronunciar.
Mas o que estava ali confuso no coração e em seus pensamentos não a deixavam parar de pensar e escrever, colocando em palavras algumas reflexões das linhas tortas nas quais estava envolvida.