Importa que exista, persista!
“A distância não significa nada quando alguém significa tudo. Quando se gosta não esquece. Quando se importa não se abandona. E quando se quer nunca desiste” (Luiz Ernandes)
Talvez eu tenha um pouco de dificuldade ao acreditar em amores que nascem a distâncias quilométricas, no entanto, não posso duvidar de que amores verdadeiros sobrevivem ao maior dos distanciamentos, além disso, suportam e vencer qualquer desafio, por mais impossíveis que possam parecer. Portanto, quando verdadeiramente se ama, quando o sentimento brotou de fato das almas, nada importa, o importante para os amantes é que o objeto de seu amor existe e retribui o mesmo sentimento.
E quem realmente ama, quem sabe que o sentimento é genuíno, jamais se esquece do rosto amado, da face querida, da feição desejada. De repente, sente o cheiro. De repente, tem uma lembrança sutil. De repente, sente a gostosa saudade. Quando o que se vive é real as memórias são constantes, cada momento vivido é saboreado repetidas vezes, é experimentado incansavelmente com o mesmo sorriso da primeira vez. O que é real a alma sente.
Sendo real, sendo profundo aquilo que se deseja e vive, é difícil de abandonar, é difícil deixar para trás, parece impossível deixar esvair as promessas, as palavras, as juras um dia suscitadas. As pessoas que se amam, não importa que tipo de amor seja esse, jamais se abandonam, ainda que fisicamente estejam separadas, distanciadas, os corações permanecem conectados, unidos, ainda conseguem dialogar entre si. Estar junto vai muito além da proximidade dos corpos, estar junto significa a cumplicidade e o companheirismo existente entre as almas.
Tudo isso porque quando se ama se quer a união, a consideração, a amizade, a lealdade, a promessa de que a cumplicidade seja eterna. Para tal não pode haver distância, os sentimentos não podem esfriar, não podem diminuir, precisam ser nutridos dia após dia. E nessa insistência, não importam as condições, basta que exista um nobre e fidedigno amor!
< Texto de @Amilton.Jnior >