Por que eu?

Sentir é merecimento? Questiono!

Enquanto pensativo estou, liquido como o vidro me torno!

Mas a solidez da minha alma desmorona e em mil pedaços me quebro,

Como agora me encaixo?

Por que eu?

Questiono! Triste estou!

Abro a janela,

quero respirar...

E uma brisa leve me abraça, e como um tapa na cara, percebo que está um lindo dia e que alguém nunca poderá aproveita-lo.

Me envergonho!

Há tanta coisa ainda pra sentir...

E por que eu?

E por que nao eu?

Me conformo!